Aproveitamos as férias de verão deste ano para fazer uma coisa que a gente nunca teve oportunidade de fazer desde que chegamos ao Canada: Turismo!!! Isso mesmo: o negócio foi chegar, trabalhar, estudar, ter nenê, e tudo mais. Assim, como sempre dissemos, as nossas poucas visitas conheceram mais o Canada do que a gente mesmo. Mas neste verão, esta realidade começou a mudar! Pegamos as nossas trouxas e partimos em viagem por duas semanas... Yuppiii! Seguem comentários, fotos e vídeos do que foi esta epopéia (para quem nunca viajou pelo QC, foi algo excepcional!)
Bem, nossa primeira escala foi a Cidade de Québec, capital da Belle Province, que contém muita história sobre a colonização francesa e a conquista inglesa. Dá pra entender muito sobre a cultura atual quando a gente visita a Capitale Nationale. Fomos na verdade visitar nossos amigos que haviam recém chegado do Brasil imigrando e aproveitamos a visita para fazer turismo. Assim, conhecemos o Chatêau Frontenac, imponente diante do fleuve St Laurent, e que hoje abriga um hotel chiquérrimo. Vimos também as Plaines d'Abraham, onde muitas batalhas entre ingleses e franceses foram travadas no séc. XVIII pela conquista do Québec. No dia em que visitamos, estava havendo um show. Percorremos as escadarias que descem pela borda da Cidadela e entramos lá para ver a troca da guarda e tirar foto com o guarda e cutucar ele pra ver se ele muda sua fisionomia. Sem sucesso... o cara é uma rocha. Mas ele nos olhou de cantinho pra ver minha estupenda barriga e a pochette ridícula da máquina fotográfica...
Passeamos pela velha Québec, que é uma parte da cidade onde os prédios do tempo da colonização foram preservados e tem muita história pra contar também. E é cheia de lojinhas e restaurantes legais. Vale a pena conhecer.
No outro dia, fomos visitar as Chutes Montmorency, na saída norte de Québec, perto da Ile d'Orléans. Nosso plano era também visitar a ilha pois é muito pitoresca, mas acabamos ficando só nas quedas mesmo. Chegando lá, tem um estacionamento de 11 pila pra pagar. Depois, descobrimos que na parte de cima do parque existe uma pracinha normal onde todo mundo pode estacionar como em qualquer praça, ou seja, sem pagar... Saímos do centro de recepção, que só tem na entrada de baixo do parque, em direção às quedas, e nos deparamos com a impressionante escadaria que temos que subir para ver as quedas de cima. No entanto, perto dos 35 dólares por cabeça para subir de teleférico, a escada é facílima de subir...
Passeamos pela velha Québec, que é uma parte da cidade onde os prédios do tempo da colonização foram preservados e tem muita história pra contar também. E é cheia de lojinhas e restaurantes legais. Vale a pena conhecer.
No outro dia, fomos visitar as Chutes Montmorency, na saída norte de Québec, perto da Ile d'Orléans. Nosso plano era também visitar a ilha pois é muito pitoresca, mas acabamos ficando só nas quedas mesmo. Chegando lá, tem um estacionamento de 11 pila pra pagar. Depois, descobrimos que na parte de cima do parque existe uma pracinha normal onde todo mundo pode estacionar como em qualquer praça, ou seja, sem pagar... Saímos do centro de recepção, que só tem na entrada de baixo do parque, em direção às quedas, e nos deparamos com a impressionante escadaria que temos que subir para ver as quedas de cima. No entanto, perto dos 35 dólares por cabeça para subir de teleférico, a escada é facílima de subir...
Antes de subir a escada, fomos bem pertinho da cachoeira para sentir o caldo geladão. Nossa! O caboclo fica completamente de banho tomado. Então, subindo a escadaria, fomos revezando com o Thiago. Cada um subia um pedacinho. Lá em cima tem lugar para fazer piquenique bem legal com mesas e tudo mais. Um pouco mais adiante tem algumas pontes e chegamos ao topo da cachoeira, onde podemos vê-la de cima. Bem legal. Tem também um restaurante chique e umas banquinhas que vendem chips e refrigerantes.
Jardim Botânico de Montréal e Planetário
Nos dias que se passaram, aproveitamos para visitar o jardim botânico de Montréal, no parque Maisonneuve, e o planetário, no estádio Olímpico. Na verdade, tudo isso faz parte de uma iniciativa chamada Espace pour la Vie, organizado pela equipe do Ministério do Parque Olímpico. No Jardim Botânico, o ingresso dá direito à duas visitas e aproveitamos para visitar as estátuas gigantes feitas de plantas. Dentro do Jardim, que é enorme, existem muitas regiões do mundo representadas. Conseguimos visitar o jardim chinês, o alpino, e até demos de cara com uma raposa. O jardim chinês inspira uma paz impressionante. Além disso, existe também o insectário, que é uma exposição permanente de insetos, onde a gente aprende muita coisa. E tem cada bichão nojento também, dignos de terem saído do filme King Kong....
A lição que aprendemos é: realmente não dá pra se ver todo o Jardim Botânico em uma só visita... Por isso os caras deixam voltar duas vezes.
O planetário tem sessões de hora em hora, algumas em inglês e outras em francês. Tem que olhar no site para conferir o horário. São dois shows e entre eles tem um intervalo de 30 minutos onde um telescópio poderoso fica na rua para o povo observar os astros. Vimos a lua bem de pertinho e saturno. Bem. O primeiro show - Continuum - é sensacional e usa uma tecnologia tipo cinema 360 graus. E os assentos são puffs jogados no chão. O Thiaguinho entrou mas se escondia em nosso colo de medo, pois o som é muito alto e as imagens são impressionantes. Chega a dar vertigem mesmo, pois viajamos aos confins do universo! O segundo show é típico de um planetário, onde as estrelas são projetadas na abóboda do teatro e a tia fica explicando o que são as constelações, etc. Mas na hora que a gente estava vendo deu defeito e acabamos vendo só um pedacinho do show. Mesmo assim foi legal.
Mont-Tremblant
Nossa próxima parada foi a badalada Mont-Tremblant, à mais ou menos uma hora e meia de carro de Montréal. No inverno uma estação de esqui chique, no verão vira uma festa de tudo quanto é coisa. Conseguimos um pacote em um hotel Marriot que incluía passeio no telecabine, um teleférico que sobe até o ponto mais alto das montanhas da região.
A cidade parece uma cidadezinha de bonecas europeia, onde todas as casas são estilizadas e tem muita coisa bonita pra ver. O lago Tremblant é lindo e enorme, com várias cidades em volta. Na praça principal, no norte da cidade, tem várias atividades de verão, e as crianças aproveitaram para descer uma espécie de carrinho de lomba que vem de lá de cima da montanha. Super!
Chegamos no sábado para passar o fim de semana e já saímos pra passear no comecinho da noite. Saímos para jantar em um restaurante perto do hotel e Visitamos um laguinho que tem perto da cidade onde um monte de patos saíram e vieram nos dar um alô. Demos a volta no lago e voltamos para subir até o topo da cidade. É uma escalada... ehehe.
No telecabine, a gente sobe, sobe, sobe e vê tudo ficando pequenininho, e é impressionante como a temperatura muda! O telecabine é quente, mas à medida que se vai subindo vai ficando frio... Lá em cima tem muitas trilhas e um mirante bem legal onde a gente consegue ver toda a cidade e o lago inteiro. Na vila de Mont-Tremblant também tem um teleférico grátis que funciona o dia inteiro e leva as pessoas da parte alta da cidade até a parte baixa e vice-versa. Muito útil quando a gente quer voltar para o hotel depois de ter "escalado" a cidade morro acima.
Saí para explorar as trilhas em uma corridinha de 9k e foi muito legal. Mont-Tremblant tem uma cliclovia que corta todas as montanhas e passa por vários rios, variando os trechos em asfalto, trilhas de mountain-bike e pontes de madeira. A paisagem é sempre estonteante. Tentei fazer isso duas vezes. Uma no sábado à noite e outra no domingo. No sábado à noite, ao sair do hotel dei de cara com um cervo pastando bem na frente, em um gramado. Bem, já pensei comigo, se aqui na frente do hotel já tem isso, imagina o que não vai ter no meio das trilhas. Comecei a corrida e logo na primeira curva no meio do mato já ouvi um barulhão de alguma coisa maior ainda fugindo de mim bem de pertinho. Lógico que dei meia-volta e voltei. Mas no outro dia de manhã, consegui passear bem tranquilo.
Uma outra coisa que achei bem legal foi o aluguel de bicicletas. Tem tudo quanto é bicicleta disponível e também reboques para as crianças, capacetes, acessórios, etc. O aluguel é em torno de 19$ mas creio que vale a pena, pois dá tempo de visitar um monte de trilhas e passear por vários lugares.
Enfim, ficamos só dois dias mas restou realmente um gosto de quero-mais, pois a cidade é muito legal. Espero ir mais uma vez no outono e outra no inverno, se der.
Acampamento em Oka
No final de semana seguinte, fomos acampar no parque Oka, em Saint-Eustache. Juntamos os amigos e fomos. Bem, a diferença já começa na reserva do lugar, pois tudo é feito pela internet no site da Sepaq (rede de parques do QC) e você já sabe exatamente onde vai armar a barraca quando chegar, pois o parque é dividido em pequenas áreas onde cabem as barracas e tem um lugar para fazer a fogueira e comer o famoso marshmallow assado. A fogueira vem também com uma grelha em cima, para se fazer a famosa picanha assada.
Quando chegamos no parque na sexta, estava caindo uma chuva que Deus mandava. Ficamos muito indecisos se iríamos ou não ficar, pois realmente tudo levava a crer que seria um PDI (programa de índio). No entanto, acabamos tomando a decisão certa, armamos a barraca na chuva e um pouquinho mais à noite a lua já veio. Tá certo que na manhã seguinte apareceu uma baita chuva, mas logo o sol abriu e aproveitamos o final de semana inteiro.
O banheiro do parque é outra coisa pitoresca. É o único lugar que tem energia elétrica. Assim, todo mundo tem que levar lanterna. E para tomar banho, custa 25 centavos cada 2 minutos. Então o que a gente faz: mete 25 centavos, aperta o botão para ligar. Se enxágua, desliga. Ensaboa o corpo, passa xampu e liga de novo. É impressionante, mas sobra tempo... É uma lição para os banhos demorados lá de casa... ehehe.
Aproveitamos também para ir na praia, que fica anexa ao parque. É praia de rio, mas é bem legal. O Thiago adorou! As crianças jogaram vôlei na beira da praia. Estava cheia! E muito churrasco de canadense e tudo mais. Queremos também visitar outros parques para testar outros campings, agora que estamos mais equipados.
Weekends du Monde
Aproveitamos também um fim da semana para visitarmos o Parque Jean-Drapeau em Montréal, onde estava acontecendo a festa Weekends du Monde. Nesta festa, as culturas presentes em Montréal de diversos países fazem exposição de tudo: música, comida, artesanato, etc. Então, curtimos um show à brasileira com a banda Monobloco para tentar matar as saudades do Brasil. E o cara acabou tocando a música do Tim Maia que a gente cantava na saída do Cursilho... Aí não deu pra segurar a emoção... Que saudades!!! Depois teve escola de samba... Super!
Ufa! Quanta coisa! Descobrimos que tem realmente muita coisa legal para se fazer pertinho de casa...
E vamos seguindo, com passos firmes de quem sabe onde quer chegar!
Abração e a Paz
Igor Schultz
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