Aproveitamos as férias de verão deste ano para fazer uma coisa que a gente nunca teve oportunidade de fazer desde que chegamos ao Canada: Turismo!!! Isso mesmo: o negócio foi chegar, trabalhar, estudar, ter nenê, e tudo mais. Assim, como sempre dissemos, as nossas poucas visitas conheceram mais o Canada do que a gente mesmo. Mas neste verão, esta realidade começou a mudar! Pegamos as nossas trouxas e partimos em viagem por duas semanas... Yuppiii! Seguem comentários, fotos e vídeos do que foi esta epopéia (para quem nunca viajou pelo QC, foi algo excepcional!)
Passeamos pela velha Québec, que é uma parte da cidade onde os prédios do tempo da colonização foram preservados e tem muita história pra contar também. E é cheia de lojinhas e restaurantes legais. Vale a pena conhecer.
No outro dia, fomos visitar as Chutes Montmorency, na saída norte de Québec, perto da Ile d'Orléans. Nosso plano era também visitar a ilha pois é muito pitoresca, mas acabamos ficando só nas quedas mesmo. Chegando lá, tem um estacionamento de 11 pila pra pagar. Depois, descobrimos que na parte de cima do parque existe uma pracinha normal onde todo mundo pode estacionar como em qualquer praça, ou seja, sem pagar... Saímos do centro de recepção, que só tem na entrada de baixo do parque, em direção às quedas, e nos deparamos com a impressionante escadaria que temos que subir para ver as quedas de cima. No entanto, perto dos 35 dólares por cabeça para subir de teleférico, a escada é facílima de subir...Jardim Botânico de Montréal e Planetário

Nos dias que se passaram, aproveitamos para visitar o jardim botânico de Montréal, no parque Maisonneuve, e o planetário, no estádio Olímpico. Na verdade, tudo isso faz parte de uma iniciativa chamada Espace pour la Vie, organizado pela equipe do Ministério do Parque Olímpico. No Jardim Botânico, o ingresso dá direito à duas visitas e aproveitamos para visitar as estátuas gigantes feitas de plantas. Dentro do Jardim, que é enorme, existem muitas regiões do mundo representadas. Conseguimos visitar o jardim chinês, o alpino, e até demos de cara com uma raposa. O jardim chinês inspira uma paz impressionante. Além disso, existe também o insectário, que é uma exposição permanente de insetos, onde a gente aprende muita coisa. E tem cada bichão nojento também, dignos de terem saído do filme King Kong....
A lição que aprendemos é: realmente não dá pra se ver todo o Jardim Botânico em uma só visita... Por isso os caras deixam voltar duas vezes.
O planetário tem sessões de hora em hora, algumas em inglês e outras em francês. Tem que olhar no site para conferir o horário. São dois shows e entre eles tem um intervalo de 30 minutos onde um telescópio poderoso fica na rua para o povo observar os astros. Vimos a lua bem de pertinho e saturno. Bem. O primeiro show - Continuum - é sensacional e usa uma tecnologia tipo cinema 360 graus. E os assentos são puffs jogados no chão. O Thiaguinho entrou mas se escondia em nosso colo de medo, pois o som é muito alto e as imagens são impressionantes. Chega a dar vertigem mesmo, pois viajamos aos confins do universo! O segundo show é típico de um planetário, onde as estrelas são projetadas na abóboda do teatro e a tia fica explicando o que são as constelações, etc. Mas na hora que a gente estava vendo deu defeito e acabamos vendo só um pedacinho do show. Mesmo assim foi legal.
Mont-Tremblant
Nossa próxima parada foi a badalada Mont-Tremblant, à mais ou menos uma hora e meia de carro de Montréal. No inverno uma estação de esqui chique, no verão vira uma festa de tudo quanto é coisa. Conseguimos um pacote em um hotel Marriot que incluía passeio no telecabine, um teleférico que sobe até o ponto mais alto das montanhas da região.
Enfim, ficamos só dois dias mas restou realmente um gosto de quero-mais, pois a cidade é muito legal. Espero ir mais uma vez no outono e outra no inverno, se der.
Acampamento em Oka
No final de semana seguinte, fomos acampar no parque Oka, em Saint-Eustache. Juntamos os amigos e fomos. Bem, a diferença já começa na reserva do lugar, pois tudo é feito pela internet no site da Sepaq (rede de parques do QC) e você já sabe exatamente onde vai armar a barraca quando chegar, pois o parque é dividido em pequenas áreas onde cabem as barracas e tem um lugar para fazer a fogueira e comer o famoso marshmallow assado. A fogueira vem também com uma grelha em cima, para se fazer a famosa picanha assada.
O banheiro do parque é outra coisa pitoresca. É o único lugar que tem energia elétrica. Assim, todo mundo tem que levar lanterna. E para tomar banho, custa 25 centavos cada 2 minutos. Então o que a gente faz: mete 25 centavos, aperta o botão para ligar. Se enxágua, desliga. Ensaboa o corpo, passa xampu e liga de novo. É impressionante, mas sobra tempo... É uma lição para os banhos demorados lá de casa... ehehe.
Aproveitamos também para ir na praia, que fica anexa ao parque. É praia de rio, mas é bem legal. O Thiago adorou! As crianças jogaram vôlei na beira da praia. Estava cheia! E muito churrasco de canadense e tudo mais. Queremos também visitar outros parques para testar outros campings, agora que estamos mais equipados.
Weekends du Monde
Aproveitamos também um fim da semana para visitarmos o Parque Jean-Drapeau em Montréal, onde estava acontecendo a festa Weekends du Monde. Nesta festa, as culturas presentes em Montréal de diversos países fazem exposição de tudo: música, comida, artesanato, etc. Então, curtimos um show à brasileira com a banda Monobloco para tentar matar as saudades do Brasil. E o cara acabou tocando a música do Tim Maia que a gente cantava na saída do Cursilho... Aí não deu pra segurar a emoção... Que saudades!!! Depois teve escola de samba... Super!
Ufa! Quanta coisa! Descobrimos que tem realmente muita coisa legal para se fazer pertinho de casa...
E vamos seguindo, com passos firmes de quem sabe onde quer chegar!
Abração e a Paz
Igor Schultz