sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Perfil das Meninas Adolescentes do Québec

Infographie-Fille-de-16-ansOlá Galera!

Saiu esta semana aqui em Montréal o resultado de uma pesquisa feita pela TC Media, uma empresa de marketing daqui da cidade. A pesquisa mostra o perfil típico de uma adolescente de 16 anos (meninos não foram incluídos - creio que até por se tratar de marketing, não sei) daqui da Belle Provence. Eles estão chamado estes jovens de geração C (Conectados), em comparação com os Baby-Boomers, geração X e geração Y que vieram antes. De acordo com a pesquisa, 50% dos pais têm uma conta Facebook para fuçar no que as gurias andam fazendo. Achei muito interessante em se tratando que temos também uma igual em casa, e creio que pode ser útil para os que estão chegando com filhos adolescentes para saberem o que pode os esperar por aqui:
  • 18% - Têm já um sobre peso ou obesidade;
  • 3,92% - Têm um carro próprio. Na região de Chaudière-Appalaches, tem uma outra estatística que diz que 1,01% das motoristas com carteira sofreram um acidente em 2012. Record da província;
  • 15,5% - Fumam cigarro;
  • 41,1% - Consumiram drogas nos últimos 12 meses. Para fazer uma comparação, de acordo com o IBGE, este percentual no Brasil foi de aproximadamente 7% em 2009 para as meninas no nono ano escolar (dois à três anos antes);
  • 53,8% - Já tiveram relações sexuais. Na Côté-Nord esta proporção aumenta para 70,9% (!!!) e em Montréal e Laval baixa para 40,5%. No Brasil, segundo o IBGE, entre as meninas do nono ano escolar a taxa é de 18,7%;
  • 59,3% - Têm um emprego, além de estudar;
  • 22,1% - Foram vítimas de intimidação. No Brasil, em 2009 foi de 25,4%;
  • 79,5% - Obterão seu diploma universitário em 7 anos. No entanto, as gurias da região da Capitale-Nationale (Ville de Québec, Levis et alentours) têm este percentual aumentado para 80,8%. Ao contrário, no Nord-du-Québec baixa pra 39%;
  • 12,6% - Vão parar de estudar antes de terminar o secondaire.
Bem, a realidade que vemos dos amigos de nossos filhos não parece realmente o que essa pesquisa diz, apesar de que moramos no subúrbio, mas é interessante saber como isso pode influenciar a vida dos nossos pequenos amados e o que eles almejam em seus sonhos por aqui.

E vamos seguindo com passos firmes e vigilantes de quem sabe onde quer chegar!
 
Abração e a Paz
Igor Schultz