quarta-feira, 18 de março de 2009

Incertezas - Capítulo II

Depois que decidimos estudar a possibilidade de ir para Quebec resolvemos seguir o conselho de nossos amigos. Durante a semana que passou entrei em contato com escolas de Francês que preparam brasileiros para o processo de Quebéc. Ambas foram categóricas em dizer que seria melhor eu ser aplicante principal. Em uma das escolas fui recebida por um Belga, que tem muita experiência no processo de imigração. Disse-me que por Quebéc seria muito mais simples e rápido, que teríamos muita chance, desde que eu fosse a aplicante principal, tendo em vista a idade, minha atuação em área de demanda e ainda termos dois filhos pequenos.
Para ir por Quebéc teria que parar todos os meus projetos de vida que estão em andamento(curso de inglês, pós graduação, curso de tecnologia em gestão pública, projetos de evangelização, entre outros), tudo para poder estudar Francês e atingir alta proficiência em um espaço de tempo tão curto (10 meses).
O Francês nunca foi uma meta em minha vida, sequer havia pensado nessa possibilidade. Porém, com o sonho do Canadá resolvi repensar. Participei de uma aula experimental do curso de Francês. Entrei em uma turma de básico I, 2ª aula. Foi um empenho, pq o término da aula é bem no horário de pico do trânsito, 18h15. A escola é localizada do lado oposto da minha residência. Levei mais de 30 minutos pra chegar em casa, com meus filhos esperando em casa sozinhos. Em fim, sobrevivi. Acontece que saí da aula totalmente desmotivada. Achei a profª confusa, o conteúdo difícil. Foi um balde de água fria. Saí decidida a não encarar este desafio, por várias razões:
1 - Fiquei me questinando se realmente devo parar minha vida por conta de um projeto futuro. Ainda que este seja algo que eu deseje muito. Fiquei repensando tudo isso.
2 - Vale a pena parar com tudo por uma possibilidade tão incerta? Não tenho certeza de elegibilidade por Quebéc, já que, tendo em vista minha idade, teria que comprovar um alto nível de proficiência no francês para conseguir pontuar. Pra falar a verdade não sei se conseguiria este nível em apenas 10 meses. Conversei também com amigos nossos que vivem em Quebéc e nos disseram que foi muito tranquilo passarem na entrevista, confirmando que a Marcia e o Klenisson nos falaram. Acontece que em nenhum dos dois casos era necessário comprovar uma proficiência tão alta;
3 - Então, entrar de cabeça em uma possibilidade que não lhe dá 100% de garantia não me animou em nada ;
4 - Igor tem praticamente 100% de chances de imigrar pelo processo Federal, e ainda poderíamos seguir os planos que já estão traçados: Igor estudando para o Ielts, eu e as crianças continuaríamos nos aprofundando no Inglês e eu seguiria com meus projetos já assumidos;
Então nossa decisão foi de nos manter no processo Federal.
Acontece que ainda continuamos com o problema do pagmento das taxas, mas isso podemos resolver, temos até algumas alternativas, que contarei no próximo post.
Assim seguimos, com passos firmes de quem sabe onde quer chegar, ainda que o caminho esteja sendo um pouco tortuoso.....eheheheh

domingo, 15 de março de 2009

Incertezas - Capítulo I

Olá gente,

Vocês devem ter percebido que há muito tempo não escrevo, isso pq temos passado por um período de incertezas o que tem nos deixado bastante desmotivados.

Há muitas coisas que aconteceram nestes últimos dias, então vou contar aos poucos. Este post é o Capítulo I - Incertezas.

Depois de tantos desencontros com o processo Federal resolvemos conversar com um casal amigos nossos que estão indo para Quebéc agora em abril. Olha eles na foto acima. São nossos amigos que procuramos para ter uma conversa pra ver se nos animávamos quanto ao processo de imigração.

Não deu outra. A Marcia é uma pessoa entusiasta por natureza e o Klenisson, mais racional, porém um sonhador capaz de, junto com o entusiasmo da esposa, transformar sonho em realidade.Tudo o que todos nós queremos fazer.

Então, vou contar o que eles fizeram conosco depois desta conversa:

1 - Nos contaram td sobre a história deles. Infelizmente eles não tem blog, por isso cada um que pergunta eles falam toda história,etc,etc. Mas td bem, vejo que pra eles isso não é problema.

2 - Eles entraram com o processo por Quebéc, pois perceberam que era muito mais rápido, ainda que tivessem que aprender Francês a toque de caixa;

3 - Nós contamos nossa pequena história a eles, não deu outra, ficaram indignados com toda confusão que está pra entrar com o processo Federal, justamente por conta do pagamento. A Marcia mais do que depressa fez a gente pensar em entrar com o processo por Quebéc.

3 - No mesmo dia em que nos encontramos fizemos várias simulações pra ver se eu e o Igor seríamos elegíveis para imigrar por Quebéc.

4 - O processo é diferente, eles não focam as profissões em demanda (apesar disso pontuar), mas o 1º ponto é a idade. De cara batemos na trave, pois o Igor sendo aplicante principal nossas chances diminuiriam, pois ele está fora da faixa etária máxima (36 anos). Para que conseguíssemos ter alguma chance teríamos que comprovar fluência em francês com nível mínimo intermediário. Para o Igor, que é um superdotado não seria nenhum problema, mas pra mim, hum, conseguir fluência em Francês em apenas 10 meses seria quase um milagre.

5 - Bem outra alternativa seria eu ser aplicante principal, o que aumentaria as chances, não necessariamente precisaria comprovar um nível tão alto.

6 - Depois dessa conversa que tivemos com eles e as simulações resolvemos estudar melhor a possibilidade de entrar com o processo através da província de Quebéc.

O que decidimos? Hummmm.......

Vou contar no próximo post (Capitulo II - As incertezas).

Enquanto isso seguimos em frente com passos firmes de quem sabe onde quer chegar....